Duas viagens têm início na Guiné-Bissau, uma geográfica, outra profissional, mas ambas intelectuais. Há uma redescoberta e compreensão contemporânea de um país de extremos, que contrasta no período dos que chegam e dos que ali vivem. Nestas viagens exploram-se a elevada riqueza cultural, social e ambiental e, ao mesmo tempo, a enorme pobreza, instabilidade política e baixo desenvolvimento económico, numa evolução que não converge com as realidades do mundo.

Aos olhos de quem chega, Maria, uma jovem adulta portuguesa, quer conhecer as suas raízes guineenses, enquanto o autor vai exercer a sua função profissional de apoio ao desenvolvimento. Apesar de ambos não se cruzarem, nem no tempo nem no espaço, várias são as aventuras descritas que levam ambos a caminhar a perceção da diferença e na esperança de maior liberdade individual e social no século XXI.